Numa sala cheia de homens reunidos por 1 hora e meia, tem alguém que chora primeiro. Lembranças de infância se misturam a memórias recentes, como as das agressões que eles próprios cometeram. Mas o que os faz participar é outra coisa. É preciso ser macho de outro jeito. A metodologia usada nos encontros semanais é a criada pelo pioneiro Instituto Noos, fundado por Zuma com colegas emhoje replicada em mais de 20 programas no Brasil. Fazer falar os homens é a proposta do grupo para abrir suas cabeças e encontrar soluções pacíficas para a vida.
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Mas essa autonomia nem sempre se reflete entre quatro paredes, principalmente, quando se trata de relações heterossexuais. Mas por que ainda é difícil protagonizar o próprio prazer na cama? Porém, estamos em um momento de retrocesso, no Brasil e no mundo, nas discussões sobre gênero e sexualidade. A tomar, mulheres narram suas descobertas sexuais e contam como se tornaram protagonistas do próprio prazer na cama. Tudo aconteceu ao mesmo tempo, uma coisa foi alimentando a outra. Quando comecei a querer coisas novas, conhecer outras pessoas, foi uma grande surpresa pra mim.
Pouco depois, Heloíse, que é adepta do poliamor, também terminou um outro namoro para poder se mudar para o interior. Mais especificamente para um sítio na cidade de Socorro SP , cidade de seus pais, onde ela nasceu e foi criada. De uma vida sexual bastante ativa, Heloíse pulou bruscamente para um ano inteiro sem sexo. A pandemia criou um governo generalizado de ansiedade. A experiência da antropóloga pode ser considerada um dos exemplos das mudanças que muita pessoal percebeu nas relações sexuais durante a pandemia. A pandemia traz essa dualidade: o estar vivo e também o risco de contrair Covid a qualquer momento e morrer. Quase todo universo tem um familiar ou amigo que morreu.